Carlos Elena-Lenz
Sustainability GTM, Strategy & Solutions, Hitachi Digital Services
26 de setembro de 2023
Como as ondas de calor épicas, os incêndios florestais e o aquecimento dos oceanos mais uma vez devastaram o planeta neste verão, as organizações estão analisando mais de perto o possível impacto negativo de seus negócios na crise climática.
E para muitos, o maior obstáculo continua sendo determinar por onde começar. Isso foi evidenciado em nossa recente pesquisa global, onde dos 1.000 líderes de tecnologia que responderam, 40% disseram que não têm nenhum tipo de estratégia de sustentabilidade ou plano de implementação.
Para aqueles que ainda não adotaram um olhar introspectivo sobre sustentabilidade, é importante perceber que os governos e a própria indústria não estão esperando. Em janeiro, a União Europeia promulgou sua Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD),opens in a new tab que exige que todas as grandes empresas comecem em 2024 a divulgar informações sobre os "riscos e oportunidades decorrentes de questões sociais e ambientais e sobre o impacto de suas atividades nas pessoas e no meio ambiente". Nos EUA, a Comissão de Valores Mobiliários continua a considerar novas regras ambientais, sociais e de governança (ESG) que exigiriam que todas as empresas de capital abertoopens in a new tab divulgassem "riscos relacionados ao clima" para ajudar os investidores que gerenciam "dezenas de trilhões de dólares em ativos" a tomar decisões mais informadas.
No âmbito corporativo, a sustentabilidade está se infiltrando em mais facetas dos negócios. Nossa empresa, por exemplo, como muitas outras, incorporou a linguagem ESG nas solicitações de propostas (RFP) que enviamos aos parceiros. Da mesma forma, estamos sendo solicitados com frequência cada vez maior a compartilhar nossas próprias posições de ESG com clientes e parceiros. Como nosso CEO, Gajen Kandiah, escreveu no Dia da Terra, essa é simplesmente a nova maneira de fazer negócios.
Então, novamente, a questão para muitos é: por onde começar? Trabalhamos e fizemos parcerias com tantas grandes empresas ao longo dos anos que temos uma boa compreensão dos potenciais hotspots de carbono e oportunidades de redução. Aproveitamos essa experiência para criar o que acreditamos ser uma abordagem clara em quatro frentes para ajudar as organizações a economizar energia, reduzir emissões e melhorar a eficiência; É uma abordagem prática e pragmática e ajudará seus negócios, bem como o planeta.
Nós os chamamos de nossos novos Serviços e Soluções de Descarbonização e, no centro do esforço, está a crença de que a sustentabilidade não é uma proposta única. Como Gajen também afirmou em sua história, a sustentabilidade não é uma tendência. Nós nos propusemos a criar uma abordagem que permitisse aos clientes e parceiros atingir suas metas de sustentabilidade e, em seguida, mantê-las e melhorá-las continuamente ao longo do tempo.
As soluções e os serviços se concentram em áreas distintas de negócios, áreas nas quais as empresas podem causar um impacto rápido, significativo e duradouro: TI, manufatura, gerenciamento de instalações e análise.
Em nossa opinião, onde uma organização inicia sua jornada de sustentabilidade não é tão importante quanto simplesmente começar a jornada. Com essas novas ofertas voltadas para o meio ambiente, estamos trabalhando para esclarecer opções tangíveis que podem acelerar os resultados positivos. Do ponto de vista da sustentabilidade, todos nós fazemos parte da mesma transformação global e todos temos a responsabilidade compartilhada de adotar práticas comerciais sustentáveis. Quando trabalharmos juntos, isso será bom para os negócios e para o planeta.
Carlos manages sustainability services at Hitachi Digital Services, including IT and industrial decarbonization and commercial EV transition, supporting global need to realize green transformation (GX). He held a similar digital innovation position at Hitachi Vantara.
